sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ministro da Cultura lança projeto que levará cinema para todos os municípios do Brasil

O Globo - RJ, Evandro Éboli, em 4/11/2009

BRASÍLIA – O ministro da Cultura, Juca Ferreira, lançou esta quarta-feira o projeto “Cinema da Cidade”, na Câmara dos Deputados. O objetivo do projeto é instalar salas de cinema em todos os municípios do Brasil. Segundo o presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, 92% das cidades brasileiras não contam sequer com uma sala de cinema. Mas o projeto será financiando com emendas de parlamentares e cada complexo – que envolve duas salas de exibição com capacidade variável de 70 a 250 poltronas, projetor e equipamento sonoro, uma sala multiuso e uma bomboniére – custará R$ 1,5 milhão.

O projeto tem como alvo cidades com população que varia entre 20 mil a 100 mil habitantes. Há 1.177 municípios desse porte sem sequer uma sala de cinema.
- É preciso levar os filmes nacionais para o interior do país. Do que adiante financiarmos e produzirmos cem filmes por ano senão chega a todo o Brasil – disse Juca Ferreira.
Em tom de descontração, o ministro diz que aposta no sucesso de bilheteria do longa-metragem “Lula, o filho do Brasil”, que conta a história do presidente da República. Ferreira tratou de dizer que ainda não assistiu e que o custo da produção não passou pelo seu ministério. Perguntado sobre as chances de sucesso, respondeu:
- Sim, vai fazer sucesso. O personagem (Lula) é muito conhecido e muito querido. Talvez até mais que o Homem-Aranha e o Batman – disse Juca Ferreira.

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Projeto "Internet Para Todos" é lançado em mais dois bairros da Capital Imprimir

Os moradores dos bairros Bela Vista e Pedregal são os próximos beneficiados com o programa de inclusão digital "Internet para Todos", uma ação desenvolvida pela Prefeitura de Cuiabá em parceria com a empresa de informática Stelmat, cujo objetivo é levar sinal de internet gratuito à população de baixa renda.

No Bela Vista, a solenidade de inauguração do sistema de internet gratuita ocorre às 19h30, no centro comunitário do bairro, localizado na avenida Oátomo Canavarros. Já no Pedregal o programa será inaugurado ás 20h30, no centro comunitário que fica ao lado da igreja Assembléia de Deus.

A expectativa da Prefeitura é que até o final deste mês o sinal da internet chegue 100% gratuito às residências da Capital. O projeto já é realidade em bairros como o Pedra 90, Doutor Fábio e São João Del Rey, regiões pólos que atendem os bairros do entorno.

Como utilizar o sistema

O responsável técnico da Stelmat explicou que para utilizar o sistema o cidadão terá que adquirir uma antena USB 2510, que custa aproximadamente R$100 reais. Ele informou que o uso da antena é necessário caso o usuário esteja em uma zona distante de transmissão do sinal.

Ele disse ainda que o equipamento pode ser encontrado em todas as lojas de informática da cidade. Para as pessoas que não possuem recursos financeiros a antena também poderá ser financiada pelo Cuiabanco, o banco do povo do município. "O cidadão deixa de pagar a taxa mensal de internet para comprar o computador. O projeto visa a acessibilidade digital a todos como se fosse uma lan house pública", conclui.

Fonte:

CAMILO, Márcio. Projeto "Internet Para Todos" é lançado em mais dois bairros da Capital. Disponível em http://www.circuitomt.com.br. Acesso em 05 de março de 2010.

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Lula quer participação de todos no Plano Nacional de Banda Larga

Por Edileuza Soares, da Computerworld

“O governo não será o dono deste projeto sozinho”, disse o presidente. A próxima semana será decisiva para definição do modelo de execução.

“Já temos a proposta quase acabada”, garantiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta sexta-feira (5/2) ao se referir ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que passará por fase importante na próxima semana.

Lula fez essa confirmação durante a cerimônia de inauguração do Centro Nacional em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), em Porto Alegre (RS), onde aproveitou para mandar um recado aos que são contra a reativação da Telebrás para operacionalizar o programa do governo federal para universalização da internet no Brasil.

O presidente afirmou que ninguém deixará de ser ouvido no País sobre o PNBL, antes da reunião ministerial que acontecerá na próxima terça-feira, 10/2, para apresentação de uma proposta para colocar o programa em prática.

Lan houses

Até representantes do segmento de lan houses serão ouvidos, por determinação do presidente. Existem entre 6 mil e 8 mil estabelecimentos desses no Brasil, que são um dos principais meios para inclusão digital da população de baixa renda que ainda não tem computador em casa. Eles também darão sugestões para o PNBL.

O encontro deverá ser nos mesmos moldes dos que aconteceram esta semana com os representantes da sociedade civil, das operadoras de telecomunicações e provedores de internet. Todos ouviram do governo a intenção de construção de um projeto conjunto. E saíram mais tranqüilos.

O discurso acalmou até as operadoras, que no início da semana chegaram a reagir mal diante das notícias de intenção real do governo de reativação da Telebrás para prestação do serviço.

“Ainda é prematuro fazer qualquer afirmação com respeito à Telebrás”, afirmou Luiz Eduardo Falco, que foi um dos participantes da reunião realizada hoje em Brasília, comandada pelo cooredenador do programa de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra.

Regras claras

“ Fizemos algumas sugestões hoje sobre o plano”, disse o presidente da Oi. “Pedimos mais agressividade em impostos e a separação entre os temas competição e regulamentação”, afirmou o executivo, que considera a existência do PNBL boa para o Brasil, mas acha importante o estabelecimento de regras claras sobre a atuação de cada um na tarefa de universalização do serviço.

No discurso em Porto Alegre, Lula voltou a afirmar que o governo não quer estatizar a banda larga. Mas disse que, como até agora as empresa privadas não conseguiram disseminar esse serviço entre as classes menos privilegiadas, o governo o fará.

“Ninguém está a fim de levar nada para o pobre neste país. Ninguém está a fim de fazer a última milha se não for altamente lucrativo”, criticou o presidente, afirmando que só o Estado tem a responsabilidade de garantir acesso a todos, independente da classe social.

Para isso, Lula enfatizou que quer fazer parcerias. “Queremos trabalhar com todos, com a grande, pequena e microempresa”, disse ele, deixando claro que o governo não quer “ser dono desse projeto sozinho”.

Nas contas do governo, o PNBL custará aos cofres públicos cerca de 14 bilhões de reais até 2014. Bem abaixo do orçamento apresentado pelo Ministério das Comunicações, em estudo conjunto com as operadoras de telefonia, de 75 bilhões de reais.

http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/02/05/lula-quer-participacao-de-todos-no-plano-nacional-de-banda-larga/

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